Otimismo do parceiro pode reduzir risco de doenças na velhice, segundo estudo
Pesquisadores da Universidade de Michigan confirmaram o que o bom senso já indicava: nos casamentos, o otimismo do parceiro faz bem à saúde. À medida em que envelhecem juntos, os casais podem evitar os fatores de risco que levam à doença de Alzheimer, demência ou declínio cognitivo se mantiverem o bom humor.
“Passamos muito tempo com nossos parceiros”, disse William Chopik, professor assistente de psicologia e um dos autores do estudo. “Eles podem nos encorajar a fazer exercícios, comer de forma mais saudável ou nos lembrar de tomar nosso remédio. Quando seu parceiro é otimista e saudável, isso pode se traduzir em resultados semelhantes em sua própria vida. Você realmente experimenta um futuro melhor vivendo mais e evitando doenças cognitivas “.
Publicado no Journal of Personality, o estudo apresenta os resultados obtidos junto a 4.500 casais heterossexuais acompanhados por até oito anos pelo Health and Retirement Study (Estudo de Saúde e Aposentadoria em tradução livre). Os pesquisadores descobriram uma ligação potencial entre o casamento com uma pessoa otimista e a prevenção do início do declínio cognitivo, graças a um ambiente mais saudável em casa.
“Descobrimos que, quando você analisa os fatores de risco de doenças como o Alzheimer ou a demência, um estilo de vida saudável conta muito”, disse Chopik. “Manter um peso saudável e atividade física colabora. Existem alguns marcadores fisiológicos também. Parece que as pessoas que são casadas com otimistas tendem a pontuar melhor em todas essas métricas. Há uma sensação de que os otimistas lideram pelo exemplo e seus parceiros seguem a liderança”, disse Chopik.
O pesquisador lembra que existem estudos sobre a reação dos parceiros a tentativas de controle ou sobre a inveja em relação à situação do outro, mas acredita que essas condições são compensadas pelo otimismo do marido ou da mulher.
A pesquisa também indicou que casais que relembram experiências compartilhadas, conseguem obter detalhes mais ricos de suas memórias. O declínio cognitivo é observado em casais otimistas e pessimistas – na verdade, é uma consequência do envelhecimento – mas o estudo mostrou que entre aqueles que tinham parceiros com “baixo otimismo” esse declínio foi muito maior.
O Dr. Chopik acredita que o otimismo é uma qualidade treinável e que todos se beneficiam de uma dose saudável de otimismo por parte dos parceiros: “Você realmente experimenta um futuro melhor vivendo mais e evitando doenças cognitivas. Existem estudos que mostram que as pessoas têm o poder de mudar suas personalidades, desde que se envolvam em coisas que as fazem mudar”, disse Chopik. “Parte disso está querendo mudar. Também existem programas de intervenção que sugerem que você pode aumentar o otimismo. Eles podem nos encorajar a fazer exercícios, comer de forma mais saudável ou nos lembrar de tomar nosso remédio. Quando seu parceiro é otimista e saudável, isso pode se traduzir em resultados semelhantes em sua própria vida. Você realmente experimenta um futuro melhor vivendo mais e evitando doenças cognitivas “.
O declínio cognitivo é observado em casais otimistas e pessimistas – na verdade, é uma consequência do envelhecimento – mas o estudo mostrou que entre aqueles que tinham parceiros com “baixo otimismo” esse declínio foi muito maior.
O Dr. Chopik acredita que o otimismo é uma qualidade treinável e que todos se beneficiam de uma dose saudável de otimismo por parte dos parceiros: “Você realmente experimenta um futuro melhor vivendo mais e evitando doenças cognitivas. Existem estudos que mostram que as pessoas têm o poder de mudar suas personalidades, desde que se envolvam em coisas que as fazem mudar”, disse Chopik.”Parte disso está querendo mudar. Também existem programas de intervenção que sugerem que você pode aumentar o otimismo”.