Em Tempo https://emtempo.blogfolha.uol.com.br Velhices, longevidade, superação Wed, 26 Aug 2020 17:32:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Coronavírus é muito mais letal para idosos https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/04/coronavirus-e-muito-mais-letal-para-idosos/ https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/04/coronavirus-e-muito-mais-letal-para-idosos/#respond Wed, 04 Mar 2020 11:36:31 +0000 https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/transportation-isolation-system-320x215.jpg https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/?p=420 As estatísticas dos três primeiros meses de acompanhamento do coronavírus indicam que adolescentes e jovens na casa dos 20 anos apresentam índices menores da doença do que adultos e idosos. Apenas 8,1% entre 72.314 casos registrados na China estão na casa dos 20 anos; 1,2% são adolescentes e 0,9% tinham nove anos ou menos. Segundo a Organização Mundial de saúde, 78% dos casos relatados até 20 de fevereiro estavam entre os 30 e os 69 anos.

Os números são muito diferentes em relação à mortalidade. Em termos gerais, 2.3% dos casos confirmados terminaram com o óbito do paciente, mas entre os chineses com 80 anos ou mais, a taxa de mortalidade foi de 14,8% – numa provável consequência da condição geral de saúde, de outras doenças ou de um sistema imunológico mais fraco. A mesma taxa foi de 1,3% para pacientes na casa dos 50, 0,4% para a turma dos 40 anos e e 0,2% entre pessoas de 10 a 39 anos.

Esse risco de morte parece refletir a condição do sistema respiratório. No Hospital Central de Wuhan, onde eclodiu o problema, cerca de metade dos 109 pacientes tratados tiveram síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA), com acúmulo de fluido nos pulmões, que restringe a quantidade de ar absorvida e fornecida aos órgãos vitais. Metade com pacientes com SDRA morreu, enquanto entre os outros pacientes afetados pelo coronavirus a mortalidade ficou em 9%.

Os idosos “eram mais propensos a desenvolver SDRA”, escreveram os pesquisadores, indicando que a idade torna o coronavírus mais fatal. Os pacientes com SDRA tinham uma idade média de 61 anos, em comparação com uma idade média de 49 anos para aqueles que não desenvolveram SDRA.

A juventude, ao contrário, parece ser um fator protetor. A missão da OMS na China relatou uma incidência relativamente baixa em menores de 18 anos, que representaram apenas 2,4% de todos os casos relatados: em Wuhan, até meados de janeiro, não haviam encontrado o vírus em nenhuma criança – e os pesquisadores não sabem se não há mesmo criança alguma infectada ou se elas não apresentam sinais da doença, ainda que infectadas. Também entre os 10 e os 19 anos, são raros os casos: 1,2% do total, com apenas uma morte.

Em termos de gênero, a diferença é menor: há 106 homens com a doença para cada 100 mulheres, segundo os dados nacionais chineses. Em Wuhan, um estuo com 1.099 pacientes do Covid-19 até 29 de janeiro encontrou um desequilíbrio maior: 58% eram do sexo masculino.

Na Itália, onde 23,2% por cento da população tem mais de 65 anos (a segunda mais idosa do mundo, depois do Japão), o que complica ainda mais a situação, os 79 mortos tinham entre 63 e 95 anos. Chegou a circular a informação de que o papa Francisco teria contraído o vírus, mas era fake news.

Nos Estados Unidos, o registro de casos num lar de idosos em Seattle acendeu a luz vermelha. Os especialistas temem que a disseminação nesses locais possa ser tão rápida e geral quanto a registrada no navio de cruzeiro Diamond Princess, colocado em quarentena no Japão. Mais de dois milhões de norte-americanos idosos vivem em instituições de longa permanência.

Em São Paulo, a Prefeitura informa que a Coordenadoria de Vigilância em Saúde organiza nos próximos dias capacitação aos profissionais que atuam nos Centros de Acolhida aos Idosos da capital. Cerca de 4 mil profissionais de saúde e educação já foram capacitados sobre a situação epidemiológica.

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Aposentadoria rural na China traz prejuízos cognitivos a idosos https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2019/10/31/aposentadoria-rural-na-china-traz-prejuizos-cognitivos-a-idosos/ https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2019/10/31/aposentadoria-rural-na-china-traz-prejuizos-cognitivos-a-idosos/#respond Thu, 31 Oct 2019 12:27:45 +0000 https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/adult-apron-blur-2178911-320x215.jpg https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/?p=308 As melhorias no sistema de previdência rural na China estão tendo uma consequência imprevista e nefasta: a diminuição da capacidade cognitiva dos idosos. A constatação, publicada no IZA Journal of Labor Economics é de dois pesquisadores ligados à Universidade de Nova Iorque: o professor assistente de economia, Plamen Nikolov e Alan Adelman, que faz doutorado em economia. Ambos analisaram o Novo Esquema Rural de Pensões da China (NRPS) e a Pesquisa Longitudinal de Saúde e Aposentadoria da China (CHARLS), uma pesquisa que tem similar nos Estados Unidos e que testa diretamente a cognição com foco no estado mental e na memória episódica.

O NRPS surgiu em 2009 como resposta às mudanças demográficas da China. Dois anos antes, 11% da população chinesa já tinha 60 anos ou mais, representando 21% dos idosos do mundo todo. O programa combina uma aposentadoria básica financiada pelo governo central com contribuições individuais e financiamento mínimo equivalente por governos locais. No final de 2010, já atingia 23% das comunidades rurais. Dois anos mais tarde, alcançava mais de 60% das comunidades e metade dos moradores do campo.

O objetivo inicial da dupla de pesquisadores foi identificar quanto o programa interferia na transferência de renda entre filhos e pais, mas paralelamente, acabaram por constatar que ele também causava efeitos no declínio cognitivo. Com a aposentadoria rural, os idosos perdem a atenção dos cuidadores familiares, sem que estes sejam substituídos por mecanismos formais terceirizados – o que significa que os velhos tem mais dificuldades para lidar com doenças ou com a má nutrição.

O maior indicador de declínio cognitivo foi o atraso na recordação, uma medida amplamente implicada na pesquisa neurobiológica como um indicativo prévio de demência. O programa de aposentadoria teve mais efeitos negativos entre as mulheres, e Nikolov disse que os resultados apóiam a hipótese de que a falta de exercício mental prejudica as habilidades cognitivas.

“Os indivíduos que vivem nas áreas onde o programa foi implantado tem desempenho pior que os das áreas ainda não alcançadas pela aposentadoria oficial. “Nos quase 10 anos desde sua implementação”, afirma Nikolov, “o programa levou a um declínio no desempenho cognitivo em até quase um quinto de um desvio padrão nas medidas de memória que examinamos”.

Resultados semelhantes foram identificados em países de renda mais alta, como Estados Unidos e União Europeia. Mas outro estudo indicou que a aposentadoria traz outros benefícios para a saúde, como melhorias no sono e redução do uso de álcool e tabaco.

“Para a cognição entre os idosos, parece que o efeito negativo no engajamento social superou em muito o efeito positivo do programa sobre nutrição e sono”, disse Nikolov. “Engajamento social e conexão podem ser fatores mais poderosos para o desempenho cognitivo com a idade.”

Nikolov disse que espera que a pesquisa ajude a criar novas políticas públicas que levem em conta o funcionamento cognitivo das gerações mais velhas durante a aposentadoria: “Esperamos que nossas descobertas influenciem os aposentados, mas talvez, o mais importante, influencie os formuladores de políticas nos países em desenvolvimento”, disse Nikolov.

“Mostramos evidências robustas de que a aposentadoria tem benefícios importantes. Mas também tem custos consideráveis. Os prejuízos cognitivos entre os idosos, mesmo que não sejam debilitantes, causam perda de qualidade de vida e podem ter consequências negativas para o bem-estar. Os formuladores das políticas podem introduzir programas capazes de manter o engajamento social dos idosos e suas atividades mentais.”

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Robôs poderão cuidar de idosos em breve https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2019/10/07/robos-poderao-cuidar-de-idosos-em-breve/ https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2019/10/07/robos-poderao-cuidar-de-idosos-em-breve/#respond Mon, 07 Oct 2019 19:35:50 +0000 https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/toyota-robot--320x215.png https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/?p=291 O Instituto de Pesquisa da Toyota anunciou na semana passada que está desenvolvendo um robô doméstico que tem a capacidade de aprender continuamente como executar novas tarefas em todos os tipos de casas. O alvo são os idosos, cada vez em maior número, no mundo todo.

A tecnologia aplicada é a mesma que permite aos carros autônomos da Tesla melhorarem continuamente sua condução, sem intervenção humana. Os novos robôs da Toyota usam robótica em nuvem e aprendizado profundo para compartilhar o conhecimento entre as máquinas.

Operar e navegar em ambientes domésticos é um grande desafio para os robôs, pois cada casa é única, com uma combinação diferente de objetos em configurações distintas que mudam com o tempo. A Toyota ensina seus robôs a executar tarefas arbitrárias com uma variedade de objetos, em vez de programá-los para executar tarefas predefinidas específicas com objetos específicos. Quando o robô vê um objeto ou cenário específico novamente, mesmo que a cena tenha mudado um pouco, ele sabe quais ações podem ser tomadas com relação ao que vê.

Para isso, os cientistas usam um sistema de telepresença imersivo, no qual existe um modelo do robô, espelhando o que o robô está fazendo na vida real. O instrutor vê o que o robô está vendo ao vivo, em 3D, a partir dos sensores do robô. O professor pode selecionar comportamentos diferentes para instruir e depois anotar a cena 3D, como associar partes da cena a um comportamento, especificar como segurar uma alça ou desenhar a linha que define o eixo de rotação de uma porta do gabinete.

Como uma pessoa, o robô tem graus redundantes de liberdade. Pode, por exemplo, mover as mãos da maneira que quiser, sempre que quiser, ajustando a postura do corpo inteiro para acomodar os movimentos. Possui ainda um conjunto de câmeras visuais e de profundidade com um amplo campo de visão. Isso fornece uma quantidade significativa de contexto para a pessoa que ensina o robô e o próprio robô.

Os testes acontecem em casas reais. No momento, o sistema pode executar com êxito uma tarefa de nível humano relativamente complexa em cerca de 85% das vezes. Isso inclui permitir que o robô tente automaticamente novamente, quando percebe que falhou num comportamento específico. Cada tarefa é composta por cerca de 45 comportamentos independentes, o que significa que todo comportamento individual resulta em sucesso ou falha recuperável em 99,6% das vezes.

Os avanços acontecem em vários países. Na China, Chen Xiaoping, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia (USTC), desenvolve robôs de serviço que podem fornecer serviços, como lembretes de medicamentos, há mais de 10 anos.

No Japão, a principal aposta da indústria, apoiada pelo governo, é a solução humanóide chamada Carebots, projetada especificamente para atendimento a idosos. O governo japonês está fazendo sua parte subsidiando uma grande parte dessa pesquisa.

Nos EUA, a National Science Foundation investe no desenvolvimento de robôs de serviço e o Instituto Nacional de Saúde financia iniciativas robóticas para melhorar a saúde e a qualidade de vida de pacientes idosos.

Mas o caminho para esse futuro tem seus perçalcos: a Jibo, que arrecadou US$ 3 milhões por meio do site Indiegogo e conseguiu mais US$ 70 milhões de venture capital, vendeu mais de seis mil unidades desse assistente pessoal que parece o Wall-E do desenho da Pixar só na pré-venda.

Demorou quatro anos para colocar o produto no mercado, mas quando chegou às prateleiras e depósitos, em setembro de 2017, já tinha rivais poderosos em campo – o Siri da Apple, o Google Assistant e o Bixby da Samsung, entre outros.

Jibo virou capa da Time, como uma das 25 melhores invenções do ano, até que em novembro de 2018, quando a SQN Venture Partners, uma empresa especializada em “formas alternativas de financiamento” para ajudar as empresas a crescer, comprou a IP da Jibo. O passo seguinte foi o anúncio de que os servidores serão desligados. .

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China: envelhecendo depressa demais https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2019/04/14/china-envelhecendo-depressa-demais/ https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/2019/04/14/china-envelhecendo-depressa-demais/#respond Sun, 14 Apr 2019 20:26:49 +0000 https://emtempo.blogfolha.uol.com.br/files/2019/04/chineses-jogando-320x215.jpg http://emtempo.blogfolha.uol.com.br/?p=93  

Embora nem apareça na lista dos 20 países com maior percentual da pessoas acima dos 65 anos – um time liderado pelo Japão com 28,1% – a China está envelhecendo mais depressa que quase todos as outras nações, segundo a ONU. Até 2029, a população que hoje é de 1,3 bilhão de habitantes deve continuar aumentando moderadamente, chegando a 1,4 bilhão, mas a partir daí, declinará, e acordo com um estudo da Academia Chinesa de Ciências Sociais divulgado em janeiro.
Até meados do século XX, a população da China cresceu vertiginosamente: entre 1950 e 1978, a a média anual desse crescimento populacional foi de 20%, levando o governo comunista a proibir que os casais urbanos tivessem mais de um filho, o que fez com que a taxa de fertilidade baixasse de 2,8 filhos por mulher em 1979 para 1,7 em 2014. Em 2013, a lei começou a ser abrandada. Dois anos mais tarde, caiu por terra. O declínio na taxa de natalidade somou-se à ampliação do sistema público de saúde, que fez a esperança de vida aumentar de 43 anos em 1960 para 75 anos em 2013.
Um dos esteios do impressionante desenvolvimento econômico foi justamente sua condição demográfica. O novo cenário vai multiplicar o número de aposentados e oferece um desafio extra para essa geração de filhos únicos que já beira os 40 anos. A força de trabalho da China – entre 16 e 59 anos – foi de 897,3 milhões no ano passado, uma queda de 4,7 milhões em relação a 2017 e deve continuar declinando até 2050.
Há outro complicador, que não se exprime em estatísticas: a moral confucionista, que décadas de governo comunista não conseguiram destruir estabelece que cabe aos filhos cuidar dos pais. A piedade filial (xiao) é a raiz da moralidade chinesa há pelo menos 2500 anos. Um preceito tão enraizado na sociedade chinesa que foi incluído na Lei do Casamento Chinês e em 2013 inspirou a Lei do Direito dos Idosos que determina cuidados mínimos de adultos para com seus pais, como “nunca renegar ou ignorar as pessoas mais velhas” e zelar por suas “necessidades espirituais”.
O mesmo regime que no passado determinava que cada casal tivesse um só filho agora produz propaganda que estimula os jovens a “terem filhos para o país”. Para as mulheres, a sugestão é de que não não adiem o casamento por causa da carreira. Solteiras com mais de 27 anos são rotuladas como shengnu, ou “mulheres que sobraram.” O aborto, outrora completamente liberado, começa a sofrer controle. E na metade do ano passado, dois professores da Unversidade de Nanjing chegaram a propor, num artigo acadêmico, que os adultos com menos de dois filhos paguem uma espécie de taxa para um “fundo de procriação”, destinado a subsidiar as famílias maiores. O artigo foi muito criticado, mas é um sinal dos tempos.
Especialistas ocidentais ouvidos pelo jornal inglês The Guardian dizem que as consequências da onda grisalha na China irão muito além de suas fronteiras. Para Mark Haas, cientista político da Universidade Duquesne, na Pensilvânia, o principal impacto será a “paz geriátrica”: à medida que os gastos com assistência social aumentam, o governo chinês terá de reduzir seu trilionário orçamento de defesa: “Eles não precisam fazer essa escolha. Mas você vai ter centenas de milhões de idosos pobres. Isso cria muita pressão política, mesmo em uma não-democracia como a China. Também cria pressão moral, ” segundo Haas. Os próprios idosos estariam mais propensos à paz.
Já Michael Phillips, um psiquiatra que trabalha na Universidade Jiao Tong, em Xangai, acha que uma grave crise de saúda é praticamente inevitável – e a perspectiva mais assustadora é o crescimento exponencial dos portadores de demência: “É um maremoto que está descendo pelo cano. Eu vejo muitas pessoas fazendo estudos sobre quantas pessoas com demência nós teremos. Mas e quanto a fornecer serviços para eles?”
No começo de março, duas reuniões consecutivas da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e do Congresso Nacional do Povo avaliaram as políticas e prioridades do país para o próximo ano. Uma pesquisa online que recebeu 4,5 milhões de respostas permitiu aos internautas escolherem entre 18 tópicos importantes – combater a corrupção, aliviar a pobreza, relações internacionais, sistema habitacional, reforma educacional, etc. Pelo quinto ano consecutivo, a segurança social ficou entre os três tópicos mais citados, só abaixo do combate à corrupção e do estado de direito.
O envelhecimento acontece em ritmos diferentes, de acordo com a localidade – se no campo ou na cidade e mesmo entre as regiões. A maioria dos idosos rurais continua a trabalhar na terra para se sustentar ou confiar em seus filhos para sustentar a velhice, enquanto as crianças que migram para as cidades geralmente têm empregos mal remunerados e mal conseguem se sustentar.
Diante do mais recente Congresso do Partido Comunista Chinês, o presidente Xi Jinping assegurou que o principal foco de seu governo é enfrentar o desenvolvimento desequilibrado e inadequado e prometeu fortalecer o sistema de seguridade social, dando mais apoio e cuidado aos idosos deixados para trás nas áreas rurais. Os moradores do campo só passaram a ter alguma pensão de aposentadoria a partir de 2009.
Alguns governos locais avançaram mais. Xangai, por exemplo, já instituiu um sistema unificado de pensões urbanas e rurais, que o governo central prometeu estender por todo o país até 2020. De acordo com um documentário veiculado recentemente pela emissora estatal CCTV, o governo gastou cinco bilhões de yuans nos últimos cinco anos para instalar 100.000 creches e centros de atividades para idosos rurais e 110.000 centros comunitários de idosos para moradores urbanos.

Será suficiente para atender às demandas de um país que já tem 158 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, ou 11,4%? Isso é mais do que uma vez e meia a definição da ONU de uma sociedade envelhecida, quando 7% da população têm 65 anos ou mais. A ONU prevê que chegará a 17,1% em 2030.

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